Bom dia! Este é meu primeiro post. Resolvi criar o blog para compartilhar com vocês as experiências vividas por mim enquanto eu fazia uma das coisas que mais gosto de fazer, viajar!
Vou começar contando um pouco sobre minha viagem aos Estados Unidos.
Em 25 de novembro e 2008, saí de Florianópolis perto de meio e lá fui em direção à tão sonhada viagem aos EUA. No aeroporto Hercílio Luz houve toda aquela despedida, minha família já chorando e eu, com toda aquela ansiedade e expectativa tomando conta de mim, mal consegui me dar conta do tempo que ficaria longe deles.
Despedida em Fpolis
A viagem até São Paulo foi rápida. Minha primeira vez andando de avião. A Tam serviu um cachorro quente, mas eu nem consegui sentir fome naqueles curtos 50min de viagem.
Chegando em Guarulhos me deparei com aquele aeroporto gigante, nada perto do nosso aeroporto em Floripa. Lá eu já estava mais calma, pois sabia que ficaria muitas horas aguardando até decolar.
Aeroporto de Guarulhos
Depois de andar pra lá e pra cá o aeroporto inteiro, descansar nas cadeiras de espera e conhecer todas as lojinhas, chegou a esperada hora, embarquei. Estava avisada que o amigo que me acompanhava não iria dividir os assentos comigo no longo vôo até Nova York, então ainda havia aquela curiosidade em saber quem sentaria ao meu lado; será que vou poder conversar com a pessoa? Será que vai ser uma boa companhia?
Ao achar meu assento, mais ao fundo, ainda não havia ninguém ocupando a cadeira ao meu lado. Sentei na janela. Foi uma grande expectativa, todos que chegavam poderiam ser meus futuros companheiros de jornada até a minha porta de entrada aos EUA.
Finalmente vejo um cara, de regata, estilo de surfista, de longe me pareceu atraente, fiquei feliz ao ver que ele vinha em minha direção. Arrumou suas coisas no compartimento de cima do banco, sentou ao meu lado e disse “oi, tudo bem?”. Tamanha minha decepção... Seria muito melhor ir com um velhinho sentado ao meu lado que um surfista, com bafo L. Pior, ele conversava bastante, não tive como fugir do mau cheiro!
Ele disse que já havia ido várias vezes a NY, pois sua avó vive lá, e quando eu compartilhei meu medo por ser uma das primeiras vezes que andava de avião, ele disse que por acostumado não sentia medo.
Adorei o avião, voei foi pela American Airlines. Me encantei com a mini tela que eu tinha só pra mim fixada no assento da frente, era touch- screen! Tinha vídeo game, filmes, seriados, e o mais legal, eu podia acompanhar o trajeto da aeronave numa espécie de GPS, conseguia ver a qual altura estávamos, a velocidade e a temperatura do lado externo. Eu deixava ligado nessa tela o tempo todo.
Assistindo 'O Diabo Veste Prada' no avião
Na hora da janta, outra surpresa, era uma refeição toda bonitinha. A aeromoça com português mal dito só perguntava: carne? Frango?
Eu escolhi frango, e como acompanhamento seriviram um purê de batatas e não sei mais o quê. Também veio num potinho separado uma saladinha e uma sobremesa. Bebi coca-cola.
Minha janta ainda toda embalada.
Durante o jantar, minha primeira turbulência. Tudo tremeu, fiquei nervosa. Meu companheiro do lado, tão experiente, estava agarrado aos braços do assento. Ao olhar pra ele e o mesmo notar minha expressão de espanto, logo se justificou: “É, essa hora é sempre tensa né”. Meu amigo lá do outro lado do avião depois me contou que o refrigerante dele chegou a cair no chão, tamanha a força do tremor.
Enfim pousamos. Ainda um pouco confusa com o fuso horário, acabei descobrindo através do anúncio quais eram as horas. Era em torno de 5h da manhã, e a aeromoça nos deu a ótima notícia de que a imigração só abria às 6h enão teríamos que aguardar dentro da aeronave já pousada.
1 h depois, bastante ansiosa com a visita a imigração, finalmente desembarquei, reencontrei meu amigo e fui para a longa fila. Ah, também me despedi do amigo do bafo desejando tudo de bom na visita a avó.
Pessoal desembarcando
Algumas turistas do meu vôo, bastante animadas com a chegada a terra do tio Sam, tiraram uma foto lá dentro daquela área da polícia. Não sei como, nem da onde, alguns segundos depois surge um policial bastante sério perguntando a elas onde estava a câmera pois não era permitido fotografar ali. O problema maior é que elas não sabiam inglês, mas notaram que não era coisa boa. Enfim conseguiram deletar a foto e o policial saiu, bem bravo. Vi que não era brincadeira.
Chegou minha vez, me dirigi nervosa à cabine onde me chamavam, mas o policial foi extremamente simpático, me dizendo ‘Good Morning’. Eu retribuí com um sorriso, aguardei ele carimbar e olhar meus papéis, até que me devolveu tudo e eu agradeci. Fiquei em dúvida se já tinha acabado aquele processo que tantos me disseram ser tão penoso e assustador. Sim, quando me dei conta já estava no corredor onde estaria minha bagagem.
É, minha bagagem deveria estar ali, mas ela simplesmente não passava por aquela esteira. Como assim? A do meu amigo já estava com ele. Será que eu teria tanto azar? Já bastante nervosa comecei a andar ao redor da esteira até que vi algumas malas no chão bem lá no fundo. Corri pra ver, porém passando o olho de longe não identifiquei a minha mala, ela era azul turquesa, impossível não ver lá de longe. Que tristeza. Mesmo assim resolvi caminhar entre as bagagens totalmente sem esperanças até que: lá estava ela! Deitada entre duas malas grandes e vermelhas que estavam de pé.
Tudo certo, prontos pra ir, só tiramos uma foto pra registrar o momento.
Aeroporto bastante vazio devido ao horário e eu, feliz, com minha mala turquesa.
Daqui pra frente, sobre a entrada em NYC, estarei descrevendo no próximo post.
Beijos,